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Entenda o perigo das varizes e como é possível tratá-las

A doença de origem venosa é considerada comum e atinge principalmente o público feminino, podendo evoluir para enfermidades mais graves

 

De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, aproximadamente 46 mil mulheres foram internadas por decorrência de varizes ao longo do ano de 2022 – um aumento de 100% dos casos, se comparado com os números de 2021. Já a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) aponta que mais de 529 mil mulheres tiveram passagens hospitalares mais graves pelo mesmo motivo entre os anos de 2013 e 2022.

As varizes são uma doença vascular muito comum, consistindo em uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos. Por consequência, o sangue não circula corretamente nas regiões afetadas e causa coágulos, podendo resultar em dores frequentes ou evoluir para doenças mais graves, como a trombose (condição que pode interromper por completo o fluxo sanguíneo do membro).

O problema é genético e costuma se manifestar em pessoas que possuem mais predisposição – especialmente entre o público feminino, que representa mais de 70% dos casos. Apesar de raro, homens também podem desenvolver a doença, geralmente se limitando à terceira idade, quando os riscos aumentam exponencialmente para ambos os sexos.

Sintomas e tratamento

As varizes são um problema que evolui gradativamente, ou seja, de início, seus sintomas são leves e discretos. As primeiras dilatações costumam ser imperceptíveis, mas tendem a se tornar mais escuras com o passar do tempo. Além disso, os sinais iniciais também acompanham essa evolução, incluindo queimação nas pernas, dores na região afetada, coceira, câimbras, formigamentos e inchaços.

Esses sintomas tendem a se intensificar após longos períodos de inatividade. A falta de movimentação faz com que o sangue circule mais devagar, consequentemente causando dores mais fortes. Por isso, o tratamento também costuma incluir uma vida fisicamente ativa, com exercícios leves e atividades que estimulem a circulação a se manter dentro do esperado.

Aos primeiros sinais, é sempre recomendado procurar um angiologista ou outro profissional de saúde especializado no assunto. Quanto antes o tratamento for iniciado, mais fácil será controlar a progressão da doença e evitar que chegue ao ponto de uma intervenção cirúrgica – uma abordagem mais agressiva e limitada a casos extremos.

A maioria dos tratamentos é realizada com uso regular de medicações e uso de meias de compressão, um poderoso aliado no combate às veias dilatadas. Por serem mais apertadas, essas meias conseguem estimular a circulação do sangue por mais tempo, controlando os sintomas de uma forma simples e eficiente.

 

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